A melhoria da qualidade de vida de uma população se origina na geração de empregos. E a carcinicultura, ao contrário do que acusam, é uma das atividades econômicas que mais empregam no nordeste brasileiro através dos seus três segmentos produtivos: os laboratórios de produção de pós-larvas; as fazendas de engorda e as unidades de beneficiamento. E esses segmentos são os responsáveis pela oferta dos empregos diretos da atividade como demonstram os estudos realizados por pesquisadores do Departamento de Economia da Universidade Federal de Pernambuco, cujos resultados para os empregos ofertados nas fazendas de engorda são mostrados em toda a sua realidade no quadro.
Você pode observar através dos números pesquisados que as fazendas de engorda da carcinicultura absorvem em grande volume a mão de obra com nível de educação elementar (88% de toda a mão de obra contratada). Note então a importância dessa atividade para os rincões tão desprovidos de qualquer assistência que dê dignidade a pessoa. O emprego da carcinicultura dá.
Como mostrado no quadro, nos segmentos dos laboratórios de produção de pós-larvas e dos centros de beneficiamento há uma predominância dos empregos permanentes e com nível de educação médio (laboratórios).
De acordo com os resultados obtidos com os estudos realizados concluiu-se que a carcinicultura gera como emprego direto nas fazendas de engorda 1,20/hectare; nos centros de beneficiamento 0,49/hectare; e nos laboratórios 0,20/hectare, num total de emprego direto de 1,89/hectare.
Fonte: Guimarães, Iveraldo. Livro Mitos e Verdades sobre o Cultivo de Camarões Marinhos no Brasil.