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IBAMA representa uma corrente contrária ao nosso setor e nós temos que reagir, diz Itamar Rocha
Por: Redação
Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão do RN (ABCC-RN), Itamar Rocha, a atuação do IBAMA junto ao laboratório de carnicicultura da fazenda Potiporã em Touros-RN é “um absurdo total”. Segundo o representante dos carcinocultores, trata-se de um empreendimento que tem mais de 14 anos de atuação e que sempre obteve suas licenças ambientais.
Itamar Rocha conta que é dele o projeto do laboratório em questão. “Eu sou presidente da empresa que fez o laboratório, o projeto é meu e tudo foi feito dentro da conformidade. Um tipo de empreendimento como esse não sai do papel sem licença. Ele obteve financiamento e isso também só é permitido com licenciamento, então o IBAMA parece estar de brincadeira”, alegou Itamar Rocha.
De acordo com o empresário, a fiscalização do órgão tem sido abusiva e – segundo defende – tem causado prejuízos à cadeia produtiva do camarão há mais de uma década. “É um grande absurdo. Lamentamos muito que um estado pioneiro como o nosso, que tem tradição na cultura do camarão, tenha amargado prejuízos e diminuição da produção por iniciativas como essa do IBAMA, que tem punido e afastado o empresariado”, destacou Itamar.
Ele conta que a produção de camarão no Rio Grande do Norte tem sido decrescente desde meados de 2003, quando o estado produziu 30 mil toneladas do crustáceo. “Ano passado produzimos 15 mil toneladas. Estamos atrás no Ceará, que começou a produzir muito tempo depois, mas hoje já nos ultrapassou”, disse o presidente da ABCC-RN. “O IBAMA representa uma corrente contrária ao nosso setor e nós temos que reagir”, reforçou.