O veterinário da secretária de Agricultura e Pecuária (Seagri), Carlindo Pinto Filho, estará ministrando palestra sobre a produção de Pirarucu em cativeiro na Feira Nacional do Camarão (Fenacam 2012) entre os dias 11 e 14 junho, em Natal, no Rio Grande do Norte. Palestrantes, convidados e autoridades em piscicultura do Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e de todo Brasil participam do evento.
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O representante de Rondônia mostrará a tecnologia e o apoio do governo do Estado para desenvolver a produção, alevinagem, engorda e as potencialidades comerciais do pirarucu, considerado o maior peixe de escama da América do Sul. A carne do pirarucu em cativeiro vem conquistando espaços importantes no mercado do centro sul do País e na Europa. Potencial A piscicultura com espécies nativas em cativeiro que estão em franco desenvolvimento no Estado, seguindo todos os parâmetros da legislação ambiental, também será mostrado aos participantes da Feira. Outro aspecto importante destacado por Carlindo Filho é o desenvolvimento, demonstrando o potencial para a industrialização da carne. “A criação do pirarucu demonstra aspectos positivos para o sucesso, como rendimento de carcaça para filés, crescimento rápido e qualidade da carne, principalmente com investimentos e tecnologias para reprodução”. Cumprindo o que determina a instrução Normativa Nº 1º de 2011 do Ibama e do ministério da Pesca, será mostrado aos visitantes do evento tanto estrangeiros, quanto brasileiros, que atualmente existem em Rondônia 49 produtores cadastrados, com um plantel de 1.118 animais entre machos e fêmeas, que utilizam o sistema de reprodução natural, formação de casais e coletas de larvas. A ração para adultos, larvas e na fase de crescimento é balanceada. Parte desses produtores comercializam as larvas entre 2 a 4 centímetros para as empresas estruturadas, que fazem os procedimentos de condicionamento e treinamento alimentar, tratamento sanitário dentre outros. Cálculos aproximados mostram que a produção de alevinos no Estado gira em torno de 22 milhões de filhotes ao ano, tendo como destaque os municípios de Pimenta Bueno e Ariquemes. O sistema mais utilizado é o intensivo, em cativeiros escavados, variando de meio a dois hectare, com baixa renovação, o pirarucu respira oxigênio na flor da água, com uma produtividade variando de 5 a 10 toneladas por hectare e peso médio de abate entre 12 e 15 quilos, no período de 12 a 15 meses. |