Caros,
Como já exaustivamente relatado, a indústria de transformação brasileira enfrenta um grave processo de perda de competitividade. Entre os principais sinais disso, pode-se apontar a progressiva perda de participação relativa do setor no PIB nos últimos anos e a trajetória de crescimento das importações de manufaturas muito acima da expansão da produção industrial. Esse processo se deve, sobretudo, ao ambiente sistêmico adverso: taxa de juros muito elevada, valorização cambial e elevada carga tributária, entre outros aspectos.
Dentre os fatores prejudiciais à competitividade do setor industrial no Brasil, um dos mais importantes é o excessivo nível dos encargos trabalhistas sobre folha de salários. Esses encargos aumentam o custo da mão de obra, e, consequentemente, os custos de produção da indústria.
Esse é o tema de novo estudo do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP (DECOMTEC), intitulado “Encargos trabalhistas sobre folha de salários e seus impactos no Brasil e no mundo”. A principal conclusão do estudo é que o Brasil é campeão mundial em encargos sobre a folha de pagamentos (correspondem a quase um terço do custo da mão de obra), colocando-o em uma frágil posição ante os países competidores. Por isso, a desoneração desses encargos é primordial (juntamente com outras medidas) para reduzir o custo da mão de obra e da produção, melhorando a competitividade da industrial local.
O estudo foi tema de reportagem de capa do caderno de economia do jornal O Estado de São Paulo na edição do último domingo, 24/07/2011.
Clique aqui para acessar o estudo “Encargos trabalhistas sobre folha de salários e seus impactos no Brasil e no mundo”.
Clique aqui para acessar a reportagem do jornal O Estado de São Paulo a respeito do estudo.
Cordialmente,
José Ricardo Roriz Coelho
Diretor-titular
DECOMTEC – Departamento de Competitividade e Tecnologia