PREZADOS AMIGOS,
Ao tempo que apresentamos as estatísticas referentes a Balança Comercial de pescado do Brasil, de 2003 a 2010, com destaque para o período de janeiro a Junho de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010, ressaltamos que merece destaque o fato de que o Brasil continua se destacando como um dos principais países importadores de pescado no contexto mundial. Se os números das importações do setor pelo Brasil em 2010 (US$ 1,0 bilhão), já se configuraram como um verdadeiro absurdo, especialmente quando se leva em conta as excepcionais potencialidades e os reconhecidos predicados naturais que o nosso país detém para se destacar na produção de pescado via aquicultura. Agora, imaginem que em 2011 as importações brasileiras de pescado se aproximarão ou mersmo ultrapassarão a marca de US$ 1,5 bilhões de dólares. Enquanto isso,o desembolso com o seguro defeso dos pescadores já é da ordem de Rs 1,0 bilhão de reais !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Por isso amigos, precisamos estar atentos a essa saga importadora do Brasil, em detrimento da produção própria. Nesse sentido, destacamos que são muitas as manobras que estão sendo engendradas para permitir as importações de camarão pelo Brasil.
No entanto, lembramos que é possível sim manter as atuais restrições as referidas importações, basta nos mantermos vigilantes, pois como todos devem saber, desde Junho de 1999, quando por iniciativa da ABCC o MAPA editou a IN39/99, o Brasil não importa camarão, de qualquer natureza ou de qualquer país. Isso, evidentemente, com base na defesa sanitária, tendo em vista evitar que as dezenas de doenças virais que afetam severamente a carcinicultura mundial, sejam introduzidas e se disseminadas no Brasil.
Por isso, mais uma vez, reiteramos o apelo a todos para que apoiem a ABCC e suas congêneres Estaduais, participando ativamente da CPR, cuja contribuição (2 centavos por kg de ração), além de ser a forma mais justa para que todos os produtores participem, de acordo com seu porte, do fortalecimento das representações setorial, uma vez que a mesma é dividida irmanamente, na razão de 50% para a ABCC e 50% para a respectiva Associação Estadual.
Atenciosamente,
Itamar de Paiva Rocha
ABCC / PRESIDENTE